Mais que um sueco bom de fotografia, um criador de ilusões.
Pintor, provavelmente sueco, nascido na primeira década do século XIX, que se estabeleceu na Inglaterra. Na verdade, quase nada se conhece sobre a vida de Oscar Gustave Rejlander. No entanto, a obra do fotógrafo é única, já que ele combinava uma série de diferentes negativos para criar uma imagem final, ou seja, foi conhecido como um grande artista. Se estivesse vivo, talvez trabalhasse como editor de imagens.
O trabalho mais conhecido do fotógrafo foi “The Two Ways of Life”, uma fotomontagem. A mise-en-scène foi criada em 1857 e mostra um sábio, que conduz dois jovens a idade adulta. Um atende ao chamado dos vícios: jogos de azar e prostituição. O outro - com menos entusiasmo – busca a vida cheia de virtude; na religião, na família.
Além de ser uma obra fotográfica de grande porte para a época, possui quase 80 centímetros por 40, é reconhecida também como a primeira exibição pública de um nu fotográfico. Embora o museu estivesse cheio de quadros e estátuas onde a nudez estava presente, a fotografia ainda era percebida muito fortemente, como parente mais próxima da realidade e causou grande polêmica. Pictorialista na essência, Oscar - que talvez, na contemporaneidade, adoraria trabalhar com softwares como o Photoshop, o Maya, e quem sabe, aventurar-se com o Prèmiere no audiovisual - produziu outras inúmeras belas obras fotográficas não- jornalísticas.